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Eritreia
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A Eritreia (português europeu) ou Eritréia (português brasileiro) (AO 1990: Eritreia) é o mais jovem país africano. A Eritréia é limitada a norte e leste pelo Mar Vermelho, por onde faz fronteiras com a Arábia Saudita e com o Iémen, a sul com o Djibouti e com a Etiópia e a oeste com o Sudão. Capital: Asmara. O leste e o nordeste do país tem um linha costeira extensa no Mar Vermelho, diretamente através da Arábia Saudita e o Iêmen. O Arquipélago de Dahlak e várias das Ilhas Hanish fazem parte da Eritréia.
A Eritréia foi consolidada numa colônia pelo governo italiano em 1º de janeiro de 1890. O Estado moderno da Eritréia tornou-se independente depois de uma guerra de 30 anos que durou a partir de 1961 até 1991. A constituição da Eritréia adotada em 1997 estabelece que o Estado é uma república presidencialista com democracia parlamentarista unicameral. A constituição, no entanto, tem sido todavia posta em prática totalmente devido, segundo o governo, ao conflito fronteriço predominante com a Etiopia que começou em maio de 1998.
A Eritréia é um país multilinguístico e multicultural com duas religiões dominantes (Islão Sunita e Cristianismo Ortodoxo) e nove grupos étnicos. Embora não reconheça uma língua oficial, o país conta com três línguas de trabalho: tigrínia, árabe e inglês.
Índice
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[editar] História
A zona onde fica o Estado moderno da Eritréia tem alguns dos restos mais antigos de humanos e hominídeos no mundo, vestígios dos primeiros dias da nossa espécie. Investigadores Italianos descobriram em 1995 na aldeia de Buya no sudeste do país, o crânio de um hominídeo com mais de 1 milhão de anos, que representa um intermediário do Homo erectus e Homo Sapiens primitivo [1]. Em Setembro de 1999 um grupo internacional de biólogos-marinhos e geólogos descobre na Eritréia a resposta para algumas das questões mais importantes sobre a evolução dos humanos: quando os nossos primeiros antepassados começaram a utilizar ferramentas para a pesca, quando e como migraram os primeiros humanos de África. Foram descobertas na baía de Zula ferramentas de pedra com mais de 125 000 anos enterradas em corais antigos pelas praias do Mar Vermelho [2]. Pinturas rupestres das épocas mesolíticas são abundantes no norte e centro do país que mostram algumas das primeiras sociedades de caçadores-colectores no mundo. A Eritreia também foi o lugar onde evoluiu o elefante conforme o paleontologista dos Estados Unidos William Sanders que encontrou no país o antecedente mais antigo do elefante, num fóssil com cerca de 27 milhões anos.
As primeiras fontes literárias onde são mencionadas estas terras são dos Egípcios de 2500 antes de Cristo e logo mais detalhadamente em 1500 antes de Cristo durante o reino da rainha Hatshepsut. Descrevem um país legendário chamado Punt rico em olíbano e mirra ao longo da costa meridio-occidental do Mar Vermelho. No século VIII antes de Cristo, aparece uma civilização urbana no planalto da Eritreia relacionada com - ou tal vez formada por uma parte do reino antigo de Sabá. Desta sociedade relacionada com os povos semíticos na Arábia meridional surge a civilização de Axum no qual é fundada a maior parte da história e cultura do país. Axum chega a ser o maior centro de poder na região do Mar Vermelho. Produz a sua própria moeda, sistema alfabético, domina as terras e o comércio da toda a região e adopta o cristianismo no século III depois de Cristo. Os europeus deste tempo chamam de Etiópia (o nome dum país mítico e legendário na literatura grega), a todas as terras pelo sul de Egipto sem distinguir entre reinos. É mencionado assim o país Etiópia frequentemente na Bíblia. Por tanto, ao adoptar o cristianismo no reino de Axum, é adoptado também o nome de Etiópia ao reino. O idioma oficial do reino é o Guez já extinto mas utilizado ainda como idioma litúrgico nas igrejas ortodoxa e católica oriental da Eritreia. Na Idade média o reino cristão de Axum (Etiópia) é debilitado pelo surgimento do Islão do outro lado do Mar Vermelho; na Arábia. A costa, o norte e os matos ocidentais da Eritreia são então dominados pelos poderes árabes e logo também pelos turcos ou seja otomanos, enquanto o cristianismo permanece no planalto onde vários reinos e dinastias rivais pretendem afirmar e expandir o seu poder e ao mesmo tempo prevenir a dominação dos vizinhos muçulmanos que conhecem o(s) país(es) como Abissínia. No século XIV o apoio do Reino de Portugal aos cristãos salvou-lhes duma conquista muçulmana apoiada pelos Otomanos.
Em 1890 a Itália estabelece a colónia da Eritreia com as fronteiras correntes do país, dando-lhe o antigo nome latino (de origem grega) do Mar Vermelho: Mare Erythraeum. O colonialismo italiano permanece até 1941, quando os italianos perdem a Segunda Guerra Mundial e o Reino Unido passa a administrar a Eritreia como seu protectorado. Devido à pressão das potências ocidentais e a seus interesses na região, a ONU decide 1952 de promover uma federação entre a Eritreia e o Reino da Etiópia. Os Estados Unidos estabelecem uma base militar na capital da Eritreia com a permissão do Imperador Hailé Selassié da Etiópia. Em 1961, o Imperador declara a federação cancelada e faz da Eritreia uma província da Etiópia. Isto marcou o começo da luta de 30 anos pela independência da Eritreia. A luta é dominada nos anos 60 e 70 por uma guerilha conservadora e muçulmana chamada FLE (Frente pela Libertação da Eritreia) com o apoio de países árabes contra o monarca cristão e pró-Americano da Etiópia. Em 1974, a Etiópia passa por uma revolução comunista trocando o apoio dos Estados Unidos e do Ocidente pelo da União Soviética e do Oriente. Culmina também o conflito interno entre os grupos eritreus que preferem a guerrilha conservadora muçulmana de FLE por um lado e a nova guerilha marxista da FLPE (Frente pela Libertação do Povo Eritreu) pelo outro lado, que pretende unir todos os eritreus sem discriminação nem preferência. A maior parte do apoio pelo último grupo vem dos cidadãos eritreus exiliados e termina vencendo a luta interna e levando o país à sua independência em 24 de Maio de 1991 (militarmente) recebendo reconhecimento internacional depois de um plebiscito pela ONU em 1993. Com a cooperação de FPLE, uma coligação de guerrilhas da Etiópia conseguem também derrotar o seu governo comunista e reconhecer a independência da Eritreia.
Depois de 5 anos de paz entre Eritreia e Etiópia os dois países entram num novo conflito destrutivo que dura de 1998 até 2000, desta vez por razões fronteiriças. A Corte Permanente de Arbitragem na Haia determina de novo uma interpretação dos acordos muito detalhados e quase centenários datando da época colonial, sobre a fronteira, chegando a uma decisão em Abril de 2002 aceita pela Eritréia mas não aceita pela Etiópia. Portanto a ameaça de guerra ainda persiste e a fronteira é actualmente patrulhada pelos capacetes azuis.
[editar] Política
De acordo com a constituição de 1997, a Eritréia é uma república presidencialista, na qual o executivo é ao mesmo tempo Chefe de Estado e de Governo. A Eritréia é uma ditadura governada pelo atual presidente Isaias Afwerki, desde 8 de junho de 1993.
O poder executivo é exercido pelo presidente e pelo vice-presidente, ambos eleitos por um mandato de cinco anos. O gabinete nomeado pelo presidente é composto de dezoito ministérios, na qual os ministros auxiliam o presidente e seu vice na administração do país.
O poder legislativo é unicameral, exercido pela Assembléia Nacional, composta de 150 membros (75 membros do PFDJ, 60 membros da Assembléia Constituinte e 15 representantes dos eritreus residentes fora do país). Esses membros são eleitos por voto popular direto para um mandato de cinco anos, podendo serem reeleitos.
O poder judiciário é exercido pela Corte Alta, também por cortes regionais, subregionais e de aldeias; há também cortes militares e especiais.
O principal partido político é a Frente Popular pela Democracia e Justiça (PFDJ) (único legalmente reconhecido pelo governo do país).
A Eritreia foi colocada em 2008 na lista dos países com maiores problemas de incumprimento dos Direitos do Homem.[3]
[editar] Subdivisões
A Eritreia está dividida em 6 regiões administrativas (zobas):
nº | região | capital | área (km2) |
população (censo 1995) |
população (estimativa 2001) |
população (estimativa 2005) |
---|---|---|---|---|---|---|
1 | Anseba | Keren | 23.200 | 400.846 | 484.200 | 549.000 |
2 | Maekel | Asmara | 1.300 | 502.300 | 595.900 | 675.700 |
3 | Gash-Barka | Barentu | 33.200 | 515.667 | 625.100 | 708.800 |
4 | Semien-Keih-Bahri | Massaua | 27.800 | 392.653 | 576.200 | 653.300 |
5 | Debub | Mendefera | 8.000 | 702.502 | 839.700 | 952.100 |
6 | Debub-Keih-Bahri | Assab | 27.600 | 189.627 | 73.700 | 83.500 |
Total | 121.100 | 2.703.595 | 3.194.800 | 3.622.400 |
[editar] Geografia
A Eritreia situa-se no Corno de África, e tem litoral a nordeste e leste no mar Vermelho. O país é virtualmente dividido em duas partes por uma das cordilheiras mais longas do mundo, o Grande Vale do Rift, com terras férteis a oeste e a parte baixa e desértica no leste. Ao largo da linha costeira arenosa e árida situam-se as ilhas Dahlak, um arquipélago dotado de zonas pesqueiras. A terra para sul, nas terras altas, é um pouco menos seca e mais fresca. A Eritréia ao extremo sul do Mar Vermelho é o berço da confluência do Rift.
O Triângulo de Afar ou Depressão de Danakil é a provável posição de uma ligação tripla onde três placas tectônicas estão separando uma de outra: a Placa Arábica, e as duas partes da Placa Africana (a Núbia e a Somali) partindo ao longo da Zona do Rift do Leste Africano (USGS). O ponto mais elevado do país, o monte Soira, situa-se no centro da Eritreia e atinge 3.018 m acima do nível do mar. Em 2006, a Eritréia anunciou que ele se tornaria o primeiro país do mundo a transformar seu litoral inteiro numa zona ambientalmente protegida. A linha costeira de 1.347km, junto com outros 1.946km de litoral ao redor das suas mais de 350 ilhas, estarão sob proteção governamental.
A Eritréia tem quatro principais regiões fisiográficas: a planície costeira do mar Vermelho; o planalto centro-sul, que forma o núcleo do país; as colinas das áreas norte e centro-oeste; e os amplos planaltos ocidentais.
- A costa do Mar Vermelho estende-se por mais de 1.000 quilômetros, e é dessa água que deriva o nome do país (erythrós, em grego é "vermelho").
- A oeste, a planície costeira eleva-se subitamente para o planalto, onde as altitudes vão de 1.830 a 2.440 metros acima do nível do mar e a pluviosidade é significativamente maior que no litoral.
- As terras das colinas ao norte e oeste do centro do planalto vão de 760 a 1.370 metros acima do nível do mar, e geralmente recebem menos chuva do que o planalto.
- As amplas planícies ficam a oeste do rio Baraka e ao norte do rio Setit.
As cidades principais são a capital, Asmara, a cidade portuária de Assab a sueste e as cidades de Maçuá e Keren.
[editar] Economia
A Eritréia é um país muito pobre e árido, possuindo poucos recursos naturais. Vivendo basicamente da agricultura de subsistência e da pesca, o tímido parque industrial concentra-se no entorno da capital Asmara.
As secas e as guerras ameaçam constantemente a população e sua fraca economia.
[editar] Demografia
Indicadores | Números |
---|---|
População(milhões de habitantes em 2004) | 4,3 |
Densidade demográfica 2004 | 35,5 |
Pop. Urbana 2003 | 20 |
Cresc. Dem. Anual em % (2000 a 2005) | 3,1 |
Filhos por mulher | 4,84 |
Expectativa de vida | 51,54 homens, 54,2 mulheres |
Mortalidade Infantil(por mil nascidos vivos) | 73 |
Analfabetismo | 44,3 |
IDH | 0,439 |
[editar] Cultura
A cultura da Eritreia é influenciada pelo seu clima na região do Sahel da África, e laços históricos com a Etiópia, Sudão, Arábia e Itália. Embora a cultura da Eritreia seja mais estreitamente associada com a língua Tigrinya dos habitantes do planalto, existem várias outras etnia e grupos lingüísticos que influenciaram a cultura. Ser localizada no Mar Vermelho, bem como, é a ocupação de parte do planalto etíope, também são fatores importantes.
Data | Nome em português | Nome local | Observações |
---|---|---|---|
Referências
- ↑ Abbate, Ernesto; Albianelli, Andrea; Azzaroli, Augusto; Benvenuti, Marco; Tesfamariam, Berhane; Bruni, Piero; Cipriani, Nicola; Clarke, Ronald J.; Ficcarelli, Giovanni; Macchiarelli, Roberto; Napoleone, Giovanni; Papini, Mauro; Rook, Lorenzo; Sagri, Mario; Tecle, Tewelde Medhin; Torre, Danilo; Villa, Igor (4 June 1998). "A one-million-year-old Homo cranium from the Danakil (Afar) Depression of Eritrea". Nature 393: 458-460
- ↑ http://exn.ca/hominids/outofafrica.cfm
- ↑ Eritreia falha no cumprimento dos Direitos do Homem, BBC Brasil
[editar] Ver também
Ferramentas
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